quinta-feira, 23 de outubro de 2008

MuNDo FúTiL

Nesse mundo Fútil, Sentir-se Inútil é Inútil... Mudar o globo com algo novo soa coisa de supersticioso, e você se julga irrelevante achando que seu exemplo não seria marcante Mas enquanto permaneceres nesse existencialismo a vida continuará esse hospício. O motivo? Esse seu saudosismo por algo que de fato nunca ocorreu, saudades de um passado que você nunca viveu pelo simples medo de lutar por tudo que é seu; Saudades do lar desde que o Pai lhe tirou de lá? Ou não é desde que o lar deixou de ser todo lugar POR CULPA DO PRIVADO QUE COMEÇOU A MANDAR??? Sentir-se Inútil é Inútil... O que foi que mudou porque você não levantou? Se adaptar por o mundo mutar é o que você argumenta, enquanto muita gente nem se alimenta; não é com você, não há o que ou por que fazer... Mas se você não fizer, QUEM OU O QUE FARÁ? Tirar os eixos do ar, fazer tudo mudar, desbancar esse existencialismo acabando com esse capitalismo que incita o instinto assassino... Sentir-se Inútil é Inútil... Chega até a ser fútil, mas esse sistema ficará moribundo quando o mundo ficar maduro; Isso parece esdrúxulo? Você cresce, mas não amadurece, continua num egoísmo infantil de vencer, vencer, vencer... Sem sorrir... Sempre foi assim não o que mudar, enquanto você continua a ficar sem ar, esperando que o Pai lhe diga o que fazer, em sua medíocre batalha para sobreviver... Não viver... Sentir-se Inútil é Inútil... e você continua nesse pensamento fútil e Inútil de impotência... vá ao latim e veja o que é valência e entenderá que a mudança do mundo começará a partir do seu lar.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um PouCo de OuSaDiA e MuiTa, MaS MuiTa CoRaGeM!

Um pouco de ousadia e muita, mas muita coragem! É preciso muita ousadia para entrar numa guerra! E muita coragem para vencê-la... É preciso muita ousadia para entrar numa batalha perdida! E muita coragem para abandonar uma já ganha, mas que não vale a pena... É preciso muita ousadia para vencer seu maior inimigo! E muita coragem para perceber que ele é você mesmo... É preciso muita ousadia para dizer aos outros quem é! E muita coragem para dizer quem não é... É preciso muita ousadia para ter uma certeza! E muita coragem para reconhecer que ela estava errada... É preciso muita ousadia para criar novos conceitos! E muita coragem para não ter vergonha deles... É preciso muita ousadia para sair de uma situação de conforto! E muita coragem para admitir que elas te mantém estagnado... Enfim... É preciso muita ousadia para ser você mesmo! E muita coragem também...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

MeDoS

Já notou que certos indivíduos pressupõem conhecer a humanidade baseados em si?

Não que eles não sejam humanos...

(Será!?)

O ato da auto-descoberta é imprescindível para o caminho da elevação. O problema é que maculam essa atividade usando-a como justificativa para aquele velho e ativo paradigma chamado INTOLERÂNCIA.

Paradoxal...

Mas é isso que a humanidade é, uma soma de contradições!

(A começar pelo fato de ela ser a coisa mais desumana possível.)

Teorizamos por horas, achando justificativas para sermos tão cruéis com nossos semelhantes. Instinto de sobrevivência, lei natural, egocentrismo, seja o que for! Eles tentam pôr a culpa na natureza! Dizem que é próprio do homem, é normal, mas isso só tem um nome: COVARDIA! São desculpas esfarrapadas que tentam justificar uma falha de caráter geral.

Não é normal humilhar os semelhantes!

Não é normal viver em função de se adequar aos padrões sociais!

Não é normal a repulsa pelo que nem se conhece!

Não é normal a intolerância religiosa!

Não é normal não aceitar que é normal ser diferente.

Qual o problema de assumir fraquezas? Por que é tão difícil dizer: “Eu errei...”, “Perdoe-me”, “Vamos tentar de novo?”, “Ensina-me?”, “Ajuda-me a ser melhor”, ... A resposta para isso é tão simples quanto à pergunta: MEDO. Medo de arriscar, medo de falhar, medo de ser taxado incompatível, medo de ficar sozinho...

Mas enquanto as pessoas vão se moldando para ficar mais parecidos aos dogmas sociais, eles não percebem que esse é o jeito mais eficiente de sofrer pela maior das solidões: a interior.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O Que é SeR eSQueRDiSTa?

Esquerdista não morre, transfere suas idéias ao revolucionário da vez. Esquerdista quando deixa de respirar, não vai ao céu por que não há o que mudar lá! Além do quê, o céu é uma promessa burguesa por uma vida de submissão e “status quo”. Então faz um motim no inferno pra fazer frente à opressão satânica. Esquerdista não tem braços, tem instrumentos para levantar sua bandeira. Esquerdista não tem coração, tem célula revolucionária. Esquerdista não tem pernas, tem motores que o impulsionam a revolução. Esquerdista não tem cérebro, tem instrumento insurgente procurado por abalar a ordem natural. Esquerdista não tem língua, tem recursos para fazer o mundo refletir. Esquerdista não tem casa, tem refúgio a opressão diária. Esquerdista não sabe história, ela a viveu e viverá uma melhor! Esquerdista não vive de joelhos! Prefere morrer em pé! Esquerdista não toma porre, prova do veneno da alienação para voltar renovado a sua constante e infindável batalha. Esquerdista não descansa, isso acalmaria seu espírito inflamável. Esquerdista não ouve músicas de protesto, acalanta seus ouvidos ao som de gente que como eles choram aos apelos cada vez mais inaudíveis aos capitalistas: O choro do povo. Esquerdista não escreve! Expõe seu repúdio a ordem que o mundo segue. Esquerdista não odeia o imperialismo, ridiculariza o “American way of life”. Esquerdista não debate, enfia espadas na consciência de quem não vê as coisas como estão. Esquerdista não assiste televisão, identifica a propaganda capitalista mentirosa e mesquinha. Determinação herdada! O destino dessa era e o sonho das pessoas. Essas são coisas que não serão detidas. Enquanto as pessoas continuarem buscando o sentido da liberdade, tudo isso jamais deixará de existir! E eu continuo acreditando no futuro! Não importa o quanto riam de mim... "Para que todos os homens, enquanto têm algo de homem, deixem-se sujeitar, é preciso um dos dois: que sejam forçados ou iludidos" - Etienne La Boétie