segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Realidade

 

E de repente todos os heróis caíram! 
De repente todas as crenças não faziam mais sentido! 
Viver para trabalhar ou trabalhar pra viver? 
Resposta antes óbvia, agora vinha sem porquê...   
Quem tem crença não se alimenta!   
E de repente era eu quem estava sem tempo
 De repente meu relógio travava meus movimentos 
“Eu mundo o mundo quando sair desse subúrbio” 
E mais um iludido... 
Escravo do capitalismo!   
Quem tem crença não se alimenta!   
E de repente o caos não mais me incomoda
 De repente os preços é quem me formam
 Quem tem roupa não precisa ter boca 
Para quê um livro, se precisa mesmo é de mais figurino!   
Quem tem crença não se alimenta!   
E mais um escravo do destino
 Perpetuando este fato onírico 
De um mundo onde tudo isso não é fatídico...                  
O_ArCaNj0

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