quinta-feira, 16 de junho de 2011

PROTESTO!


Entre 43 países pesquisados, sabe em que lugar o Brasil ficou no que diz respeito a educação?
Não!? Pois foi em 37º!
Sabia que a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte teve sua verba – já insuficiente – cortada pela metade?

Não? Pois seus filhos ficaram com 30% a menos de chances de um futuro digno!
Festa Junina?
Copa do Mundo?

É pra isso que seus impostos servem? Para torná-lo mais doente, mal educado e desprotegido?

Até quando correremos os riscos de o teto de sala de aula cair sobre nossas cabeças?
Até quando veremos salas de aulas superlotadas?
Até quando teremos universitários que largam os estudos por não terem como manter-se apenas estudando?
Até quando seremos assaltados dentro de nossa própria instituição de ensino?

A luta pela educação está se sucedendo nas ruas de Mossoró, e é imprescindível a participação de todos para somar esforços e fortificar o desejo e vontade que temos de ter uma educação publica de qualidade! Não é segredo em nenhum lugar do mundo, não basta apenas acreditar no futuro, é preciso investir nele, e nossos governantes têm o dever de praticar isso!
 Eduquem-se os meninos e não será preciso castigar os homens!
                                                                                      Pitágoras

DIGA NÃO À CALAMIDADE e DEGRADAÇÃO no ensino!

2 comentários:

Peônia disse...

Szerelem!
tenho o maior orgulho de você!
Não por uma faceta sua apenas, mas por várias.
Pela de lutador persistente e destemido então, nem se fale!
Quem dera se cada aluno, que já passou pela minha sala de aula, tivesse ao menos um por cento da sua determinação! com certeza nosso Brasil seria bem melhor!
Adoro sua capacidade e forma de ler, interpretar e, principalmente, de interagir no mundo que o cerca!
Beijos de admiração.

Peônia disse...

A Forma Justa

Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo

Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo

Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"